Eira XLII : O Minho

O Minho Ao passar por Ourense vai caladinho * Nom viches como dança o Minho, que en cadanseu giro de compasso, um pai fai um bico celestial de amor puro ao seu filho. Nom vés que cos olhinhos pechados, cheiraches um jasmim e tragaches o seu néctar. Que nom sintes que Deus deuche uma força que já nom te deixará mais nunca. Nom vés que Deus faiche um bico en cada giro do teu corpo, en cada muda do compasso. Non ves que Deus faiche um bico coma se foras seu filho, amado e complacente Minho. ☆ Moradelha editora